sexta-feira, 12 de abril de 2013

Arquétipos

Palavra que vem do grego arché, principal ou princípio, e tipós, impressão ou marca. Primeira imagem ou modelo de alguma coisa.
Termo que designa as ideias, as imagens, como modelos de todas as coisas existentes. Para os teístas, são imagens da mente de Deus.
Na Psicologia Analítica de Carl Jung, são formas imateriais que moldam os fenômenos psíquicos e lhes servem de matriz para sua expressão e desenvolvimento.
Essas imagens primordiais estão profundamente ligadas no Inconsciente Coletivos dos seres viventes. Carregadas de significado, elas "dirigem" nossas atitudes, estejamos conscientes delas ou não.
Fazendo ligação com o novo paradigma da ciência - a Consciência cria a matéria, os Arquétipos são imagens-molde, carregadas de informação para a consciência escolher e manifestar em ato. Ou seja: é o que há, no campo das infinitas possibilidades manifestadas pela Consciência Suprema, para escolhermos, conscientes ou não, e com elas criamos a realidade que experimentamos.
Ampliando um pouco mais, são as informações imagéticas que formam os Campos Morfogenéticos de Rupert Sheldrake, os "tijolos psíquicos" que utilizamos para criar o que chamamos de realidade.
São centros autônomos que insistem em se repetir nas gerações, ao mesmo tempo singulares e entrelaçados na psique, e podem ser apreendidos através da intuição e do exercício meditativo. Mas, não são estáticos, formas fixas ou pré-definidas! Segundo Jung, os Arquétipos mudam constantemente de forma, embora sejam os elementos inabaláveis do inconsciente.
Tomar consciência dos Arquétipos e de quais aspectos dos mesmos estamos acessando e utilizando para criamos nossa realidade é a base primordial para a cura de todas as doenças! É um exercício trabalhoso, que requer muita sinceridade, disponibilidade e coragem para mergulhar profundamente na Sombra interior. Mas, também, absolutamente prazeroso e efetivo nas transformações necessárias de cada um de nós!
Saber o que acontece com os Arquétipos da Morte (transformação), do Puer Aeternus (a criança interior), do Daimon (vocação), da Sombra ("demônios"), do Self (si mesmo), do Velho Sábio (sabedoria inata), da Anima (energia feminina), do Animus (energia masculina), etc, em nós, torna-nos verdadeiramente senhores de nós mesmos, conscientes das escolhas que fazemos e, consequentemente, vencedores!
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